Eu sou o que sou por vossa bondade
Vaso de barro, erva vicejante
Adão sonhando, insone viajante
Em Vós desperto em Vós santidade

Eu sou sim pela vossa caridade
Ramo da videira, alma cantante
Do Rabi nos ombros sagrado instante
Fé, amor, esperança: claridade

Se pela noite a suindara agora
Sagradas preces lanço ao firmamento
As acolhem bem querubins celestes

Sacerdote Arão, eu me paramento
A verdade retorna às suas vestes
Ovelha sou, Senhor, cinza que exora