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Teia
Aranha que tecendo a sua teia
Sobe e desce no riscado invisível Ora põe ora retira o seu véu Fiando a fiandeira faz a ceia Vai cair a mosca que segue alheia E também o besouro é bem possível Nesta sua rede adrede insensível Às vidas aí chegadas campeia Meu sonho vespertino é um zangão Apaixonado que se emaranhando Dorme dentro do sono em solidão Sacrifício aracnídeo nefando Altar em que as nossas passos estão Dados a mós que nos vão triturando
Marconi Barros
Enviado por Marconi Barros em 12/07/2025
Alterado em 14/07/2025 |