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ANNO CHRISTI, ANNO DOMINI
As últimas horas que precedem o Ano-bom convidam à reflexão, é ocasião própria a que nos situemos no centro das encruzilhadas infinitas de possibilidades que tangem ao desespero ou à imobilidade. É a hora de nos determos sobre o que foi e o que será, questões a serem respostadas, ou não, na próxima translação completa (no próximo ano).
Quem chegou ? e quem ao termo chegou ? se, e o quanto crescemos ? quais os rompimentos definitivos ? que passos foram dados nas areias e quais passos foram firmados nas larva eterna das pedras por serem ? quantos beijos nos permitimos ? houve flores sobre as quais pisamos ? teus olhos se molharam ? teu peito se irou ? ainda és o filho apenas ? ou já és pai ? Serão, se forem, mais 365 possibilidades de voltarmos, de seguirmos. De pedirmos desculpas ou perdoarmos. De se cultivar um jardim pela flor despetalada. Ouçamos a música bela, cantemos a predileta. Teus passos não foram contados, nem comprados. O Norte nos pertence, é presente que Deus nos deu e Cristo nos devolveu. Vai, Tu ! Vamos, Nós ! Ide, Vós ! A estrada é a que vês e o caminho está no solado dos teus pés e a paisagem a ser revelada é aquela que buscares, buscarmos, buscardes. Porque campear na memória o olor da mata que ainda aí está ? Sigamos, o ano é feito no debulho de cada instante, Cristo é por Ti, Deus é por Ti Anno Christi, Anno Domini.
Marconi Barros
Enviado por Marconi Barros em 22/04/2008
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